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Doutora Fátima Baltazar

Biografia

 

Fátima Baltazar completou o Doutoramento em Ciências Biológicas na Universidade de Hull, no Reino Unido, durante 1994 e 1998. Em 1998 começou um pós-Doutoramento no Departamento de Biologia, na Universidade do Minho, onde permaneceu até 2003. Desde 2003 até ao momento, é Professora Auxiliar na Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho, em Braga, Portugal. Começou a sua investigação no ramo da Oncobiologia em 2005 e participou na implementação do grupo de Oncobiologia, e é co-PI na "Surgical Sciences Research Line” (SSRL). Nos últimos anos, o principal interesse de investigação de Fátima Baltazar tem sido o estudo do papel dos transportadores de monocarboxilato (MCTs) no cancro, utilizando amostras humanas de tumor e modelos adequados para estudos in vitro e in vivo. Devido ao papel central no metabolismo da célula, especialmente em tumores com elevada atividade glicolítica, os MCTs tem sido associados a alvos na terapia do cancro, no entanto, tem sido muito pouco explorados. Fátima Baltazar publicou 49 artigos de investigação, com revisão por pares. As suas últimas contribuições da investigação incluem: Demonstração da expressão de MCT em diferentes tipos de tumores humanos e a primeira identificação de associações com parâmetros clinico-patológicos. Primeira demonstração de associação entre MCTs e a suas chaperonas em amostras de tumores humanos. Exploração de MCTs como alvos terapêuticos anti-tumorais, usando modelos in vitro e in vivo. Presentemente está a supervisionar 3 projetos de pós-Doutoramento, 8 teses de Doutoramento (4 como co-supervisora) e 1 auxiliar de investigação, tendo já supervisionado 1 projeto de pós-Doutoramento, 4 teses de Doutoramento, 15 teses de mestrado e vários projetos de investigação de graduação. 

Palestra

 

Energetic metabolism as therapeutic Target in cancer

 

Com o avançar dos anos tem ocorrido uma importante evolução na terapia do cancro. Com o conhecimento das principais alterações celulares em células cancerígenas (“hallmarks of cancer”), a terapia farmacológica está a tornar-se mais específica, com cada vez menos efeitos secundários. Um “hallmark” essencial do cancro é a alteração do metabolismo. A maioria das células tumorais exibem altas taxas de glicólise, resultando num aumento da produção de lactato, o que tem sido associado à invasão e resistência à terapia. De modo a manter este fenótipo metabólico e a lidar com a alta produção de lactato, as células cancerígenas possuem uma síntese anormalmente elevada de uma série de proteínas, incluindo transportadores de glicose, enzimas glicolíticas, reguladores de pH e transportadores de lactato, conhecidos como transportadores de monocarboxilatos (MCTs). O grupo de investigação da Doutora Fátima Baltazar tem vindo a estudar a expressão de MCTs e da chaperona CD147 em vários cancros humanos. Este grupo de investigação tem também vindo a estudar os efeitos da inibição de MCTs utilizando diferentes modelos tumorais in vitro e in vivo.

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