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Doutora Ana Mesquita

Biografia

 

Ana Mesquita é atualmente Investigadora Auxiliar na Escola de Psicologia da Universidade do Minho. Bióloga desde 2003 e doutorada em Ciências da Saúde - Ciências Biomédicas e Biológicas, pela Universidade do Minho, desde 2008. Os seus interesses de investigação têm-se centrado no impacto neurobiológico e comportamental do stress, durante períodos críticos do desenvolvimento. Usando modelos animais de separação maternal, estuda as implicações imediatas e de longo prazo no funcionamento neuroendócrino e imunológico de roedores e a sua possível relevância para o desenvolvimento de psicopatologia no adulto. Desde 2009, após a sua minha integração no Laboratório de Neuropsicofisiologia da Escola de Psicologia e no grupo de Estudos da Vinculação o seu foco tem sido aprofundar a compreensão destes mecanismos, não só em modelos animais, mas estudando também, o comportamento e funcionamento neuroendócrino de crianças institucionalizadas e em risco sócio-familiar. Paralelamente e, tendo em conta a complexidade dos fenómenos em causa, a sua abordagem tem sido progressivamente a de explorar a interacção entre o papel da genética e do ambiente na definição dos diferentes perfis comportamentais. É atualmente Investigadora principal de dois projectos financiados pela FCT, co-autora de 16 artigos em revistas internacionais, com revisão por pares e co-orientadora de 3 alunas de doutoramento.

Palestra

 

“Programando” o futuro: O impacto neurobiológico das experiências adversas precoces

 

Compreender o impacto neurobiológico dos eventos disruptivos precoces, nomeadamente da privação de cuidados parentais, tem sido um dos focos da investigação na Psicologia do Desenvolvimento, desde a década de 40 do Séc XX. No entanto, os estudos desenvolvidos até ao presente, com uma abordagem, nem sempre integrada, deixam ainda muitas questões por responder. Nesta apresentação serão apresentados estudos desenvolvidos no seu grupo de Investigação que pretende salientar a relevância de uma abordagem multidisciplinar no estudo dos efeitos “programadores” de experiências adversas precoces. Mostrará o impacto da separação maternal precoce no comportamento adulto, bem como os seus correlatos neuroendócrinos e imunológicos. Serão ainda apresentados dados de investigação comparada entre modelos animais e estudos desenvolvidos com crianças institucionalizadas e em risco.

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